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Patrícia Pillar

por Eduardo Alencar
Patricia Pillar é o que podemos chamar de uma "mulher fascinante".
Trabalhei com ela durante a campanha de seu marido Ciro Gomes, e a cada dia eu tinha uma surpresa agradável com ela, sempre que ela chegava ,mudava toda e enegia do lugar para melhor, é lógico. Bela, inteligente, politizada; sua presença era sempre muito importante.



Neste período muito turbulento como toda campanha, aprendi com ela que observar é uma grande virtude que nos faz aprender muito com as experiências das pessoas que nos rodeiam.


EDUARDO: Você é uma estrela global, reconhecida pelo seu público como uma atriz de talento. Como você descreveria este momento que está vivendo agora??
PATRÍCIA: Bom. Eu acabei de passar por duas experiências que me enrriqueceram muito, que foi o meu tratamento: o câncer que eu tive, mas eu consegui fazer disso uma experiência muito positiva. E a outra foi a campanha: um trabalho que eu acreditei muito no que eu estava fazendo, e confiava plenamente na capacidade do Ciro, e por isso foi uma experiência muito importante pelo fato de estar em contato direto com a realidade brasileira. Viajei muito, conheci muita coisa do Brasil que até então não conhecia, enfim acho que eu amadureci muito este ano, então esse momento é pra descansar um pouco, cuidar do meu bem estar, fazer ginástica, me alimentar bem, ir ao cinema, ao teatro, estar com os amigos, estar com o Ciro, curtir mesmo a vida mais relaxadamente.
Eu estou produzindo um disco, com uma amiga minha chamada Eveline Hecker e vou dirigir o clip dela. Será minha primeira experiência em direção. Eu também fiz o roteiro, que é um trabalho leve e muito prazerozo, e enquanto isso estou lendo coisas de teatro,e pensando no próximo ano de uma forma bem tranquila, sem ansiedade,pra decidir como eu quero me expressar. Então eu estou num momento mais de reclusão,mas um momento muito importante até pra eu fazer uma avaliação de tudo que eu passei este ano, e digerir um pouco as coisas que eu vivi, mas eu me sinto muito realizada. Acho que eu tive muita sorte em relação ao meu tratamento e em relação a campanha. É que eu aprendi muita coisa, o que me fez me sentir mais inteira. Estou numa fase muito boa , vou fazer 39 anos em janeiro,e eu estou em paz comigo.

E: Como foi participar de uma campanha política deste nível , como esposa do candidato Ciro Gomes?
P: Foi muito confortável, porque eu conhecia o trabalho do Ciro muito antes de conhecê-lo pessoalmente, então eu já admirava a postura dele, as idéias dele , sendo assim foi muito natural a minha participação na campanha. Agora por um lado, como já estávamos falando antes, eu aprendi muito sobre o Brasil, a realidade, a diversidade do modo de viver do brasileiro que é tão diferente do sul para o norte, do centro oeste para o nordeste, enfim, as pessoas são lindas e adoráveis. O povo brasileiro é muito especial. Agora por outro lado, eu conheci a total falta de ética, de um bom comportamento por parte da maioria dos políticos e da imprensa também.

E: Com a imprensa vocâ já tinha mais afinidade...
P: É, mas era uma relação diferente, a relação do artista não meche com o poder, o poder é uma coisa muito séria e envolve muitos interesses, envolve muito dinheiro mesmo, muita gente importante, o tal do sistema. Eu nunca pensei - eu não sou uma pessoa ingênua - eu sabia que ia ser barra pesada , sabia que o governo do Ciro seria realmente um governo de mudança estrutural. Iria tirar o previlégio de muita gente que ganha com a pobreza dos outros, mas eu nunca pensei que fosse passar tanto dos limites do que eu acharia razoável, então eu vi muita coisa que me deixou realmente chocada, perplexa e com isso eu aprendi muito sobre a falta de limite das pessoas, limites éticos e morais. Foi muito chocante pra mim, mas ao mesmo tempo muito enriquecedor, e eu fiz o que eu estava acreditando e fiz certo, então faria tudo novamente, e isso me dá uma sensação boa. Essa coisa que a gente falava de se sentir inteira, é porque eu realmente fiz aquilo que eu achei que devia fazer, eu estava defendendo a melhor idéia pro Brasil, embora eu soubesse que existia um sacrifício pessoal aí, e sabia que a vida pro Ciro iria ser muito dura, o problema do Brasil é muito grave.
Mas eu apendi na campanha muito sobre o ser humano, tanto pro bem como pro mal.

E: O que você acha do Lula, e como você vê o futuro do Brasil?
P: Olha, o Lula eu acho que é uma pessoa muito bem intencionada, uma liderança muito importante para o Brasil, e eu vejo hoje em dia com mais clareza que era realmente o momento do Lula, acho que ele realmente se preparou pra esse momento. Eu torço muito pra que dê certo. Agora, eu sinto falta do Lula apontar os erros do governo atual, acho que seria importante delimitar os defeitos. Veja a inflação que já está de volta.

E: Mas você não acha que isso já era previsível, fosse pra quem fosse o governo?
P: Com certeza, essa é realidade do Brasil. Por isso que o problema é tão grave. Como a gente já vendeu praticamente todo nosso patrimônio que foi contruído a base de muito dívida, hoje o Brasil não tem mais o seu patrimônio e ao mesmo tempo é um país muito endividado, e isso é uma situação muito grave. Você vê toda a infra entrutura das estradas, da saúde, da energia - o apagão que foi um colapso de energia por falta de planejamento - de previsão mesmo das coisas. Houve um retrocesso grande em muitas coisas e ao mesmo tempo, nós temos pouco dinheiro pra investir. Mas eu acredito que o Lula, que é bem intencionado, que está no PT, que tem uma trajetória de gente honesta, e eles estão tentando se cercar de gente competente. Mas acho também que deveriam deixar bastante claro o quais foram os erros do governo Fernando Henrique, e o que vai ser dado pelo governo Lula. Mas eu gostaria de ver o Lula apontando mais os erros do governo pra que quando ele começar em janeiro, as pessoas já saibam o que já veio como herança do governo anterior. Acho que a gente pode iniciar aí uma história bem diferente, dando prioridades ao que realmente é importante, que é cuidar das pessoas e olhar mais pra corrupção, porque o governo Fernando Henrique priorizou o mercado financeiro e o social ficou abandonado. A gente vê isso pela violência. O Brasil não tiha a tradição desses crimes de sequestro nem de drogas, o máximo que tinha era jogo do bicho, e agora o crime está organizado. Então a mudança de caminho de prioridades vai deixar bem visível todas as intenções logo no começo. O Lula é uma liderança muito importante, e todos estão torcendo pra que dê certo, e isso é importante pro Brasil.

E: Você como artista, sabe que a base estrutural de uma nação está baseada em sua cultura. E nesse momento tão difícil, a impressão que temos é que não sobra tempo para investimento na área cultural. Tem que se cuidar primeiro da fome e da saúde. Você acha que vai sobrar dinheiro e tempo? E onde você, assim como todos os outros artistas, podem influenciar nesse governo?
P: Olha, acho que são duas coisas: Primeiro é o dinheiro pra investimento que é realmente pequeno, mas dependendo de onde você coloca esse dinheiro. Eu vi alguma coisa no programa do Lula, como a reginalização da cultura, que pra mim é um sonho, é uma coisa que desde quando eu comecei, eu desejo que os outros estados brasileiros criem espaço para expressar sua própria cultura, porque não é possivel que fique só Rio e São Paulo. A gente com essa diversidade cultural, de costumes, fica oprimido. Então havendo uma cultura de comportamento no sentido de você ter projetos regionais, já uma coisa muito importante. São coisas que não dependem tanto de dinheiro mas de rumo, e eu acho que a visão do Lula em relação à cultura é muito mais próximo do que eu acredito ser para o caminho do Brasil, do que o governo do Fernando Henrique, que deixou tudo nas mãos das grandes empresas que são as patrocinadoras hoje das artes no Brasil, então a pessoa responsável pelo marketing da empresa é que decide que projeto vai ter ou não no Brasil, e isso eu não acho correto. O governo tem uma responsabilidade sobre que caminho a cultura deve tomar.

E: Você está me dizendo então que deve-se criar algum tipo de incentivo ou de lei onde as grandes empresas já tivessem uma verba destinada à cultura?
P: A empresa, como é privada , não tem como o governo interferir. Você teria como interferir em algumas questões: hoje em dia, o fundo nacional de cultura arrecada muito pouco. E esse fundo, pertencendo ao governo, ele pode designar funções para esse dinheiro, que seria justamente para cobrir a parte que as grandes empresas não patrocinam. As grandes empresas querem grandes eventos, grandes shows, gente já famosa , e o pessoal pequeno fica sem nenhum tipo de incentivo. Então o governo tem essa função: por exemplo, se você tem uma fundação, você não deveria ter o direito de investir 100% do seu dinheiro, porque na verdade, você deixa de pagar impostos que pertencem ao governo para investir na cultura. Então é um dinheiro que na verdade também pertence ao governo Você deveria estipular uma porcentagem deste dinheiro que fosse para o fundo nacional de cultura, uma idéia que eu acho que é plauzível, que dá pra se fazer. Existem alguns caminhos onde a gente pode mudar, interferir para que a cultura popular possa ter mais espaço. O Itaú Cultural, que é um projeto muito bacana você não pode cortar, não pode querer reinventar um Brasil novo, não é assim você tem que pegar as coisas que funcionaram , que deram certo e tal, mas alguns ajustes devem ser feitos.

"FALANDO DE BELEZA"
E: Patricia, além de uma grande atriz, você é uma linda mulher, e nós gostariamos de saber quais são os seus segredos de beleza, pois toda mulher tem. E eu que trabalho muito com artistas, eu aprendo muito com esses segredos, e cada um que passa pela minha mão eu descubro algo novo , um produto, um truque. Então nos dê mesmo algumas dicas, nos diga como você lida com sua beleza no dia a dia.
P: Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios. Eu estou há 20 anos trabalhando, e também aprendi muita coisa, e uma coisa eu aprendi, que é como a gente pode colher os melhores resultados, tanto artísticamente quanto na questão estética, é o bom humor e o auto conhecimento. Você se conhecendo e se respeitando, tem como ir em direção às coisas que te dão satisfação. Um exemplo mais na questão estética: Toda pessoa que se conhece, sabe suas qualidades e seus defeitos. Eu gosto de me maquiar, de montar meu personagem, pesquisar o autor, pesquisar a história , estudar muito o ambiente e o personagem. Eu gosto de bolar que cara , que figura representa esta personalidade que eu estou estudando, veja no menino maluquinho, que era quando as mulheres estavam começando a trabalhar fora , começando a achar que tinham o direito à felicidade, estava començando a se ter mais divórcio e separações, e era onde as mulheres estavam conquistando mais espaço e independência. Aí eu fui pesquisar, e achei que devia usar o cabelo meio Jakqueline Kenedy, misturado um pouco com Jean Seberg, então bolar a cara do personagem. Então, tendo conciência do seu rosto e do seu corpo, do seu jeito de ser e onde mora, seu prazer e sua felicidade, você tem como realçar suas qualidades e tentar esconder os seus defeitos. Mas na maquiagem, por exemplo, eu sei que tenho o nariz mais grosso na ponta, então tento disfarçar. Enfim, eu me conhecendo e através do meu trabalho foi possível ver tudo aquilo que eu gosto e que eu não gosto. Agora, uma coisa que é gostosa pra mim é um sentimento de liberdade, de eu saber o que eu gosto, o que eu quero e o que é bonito, independente de estar na moda ou não. Ah, eu não gosto de uma coisa: Agora todo mundo de cor de abóbora, porque abóbora está na moda. Eu não gosto muito disso, eu gosto da moda mas gosto de perceber as tendências e a evolução da moda , mas acho que cada pessoa deve procurar dentro de si próprio o que deve pegar, mas sempre filtrar com sua presonalidade, pois não adianta você copiar uma idéia e ficar uma coisa esdruxula, que não tem nada a ver com você.

E: Na prática, você toma banho e lava os cabelos. E nós queremos saber o nome dos produtos. Você deve usar produtos especiais. Enfim, nos diga algo que faz parte do seu tratamento de beleza.
P: Eu vario muito. Por exemplo, eu não tenho perfume, eu gosto de variar, e vario em tudo: Em shampoos, cremes, etc. Mas eu gosto de terminar o banho e passar um oléo bem fraquinho, pois minha pele é seca. Mas eu vairo. Eu uso um óleo à base de gergelim, pós banho. Não existe um produto, eu vou descobrindo. Você me diz uma coisa, outra pessoa me diz outra, e eu vou experimentando e assim variando. Eu gosto de alguns produtos da Dermatus, O Boticário, da Lubriderm, etc.

E: Durante muito tempo, você teve sua marca registrada, que era seu cabelo, de etnia crespo, lindo, que sempre foi sua marca. E agora você está de cabelos curtos...
P: Eu fiquei careca, que foi uma coisa muito interessante pra mim. Engraçado, porque foi uma coisa que me fez muito bem. Primeiro pela libertação que era. Usar uma peruca naquela situação que eu estava, seria muito ruim, então a careca pra mim foi realmente uma libertação, e eu me senti bem, me senti interessante, não foi uma coisa que abaixou minha alto estima e eu me senti bonita.

E: Você pretende ter cabelos longos novamente?
P: Por enquanto não, mas porque eu me adequo muito bem às minhas reais possibilidades. Eu não colocaria um mega hair pra ter um cabelo grande, eu não me apego a estas coisas. Gosto muito de mudar, tanto que os personagens que eu fiz, já fui ruiva, morena, platino blond, já tive cabelo alisado, bem cacheado, curto inclusive. Eu gosto de mudar, a mudança pra mim é bem vinda e sempre vêm de uma mudança interna, ou de uma necessidade do personagem e as duas coisas me agradam muito, então eu não estou desesperada pra que o cabelo cresça pra eu ser como eu era. Eu não sou mais quem eu era, eu me sinto na liberdade de ter ou não aquele cabelo, e eu estou gostando de ter o cabelo curto, de alisar de vez enquando, gosto de pintar, de fazer um penteado novo, eu me sinto livre pra isso, eu não me apego ao que eu já fui, eu não sou saudozista, então se em algum momento eu sentir que devo deixar crescer eu vou deixar. Eu gosto de curtir cada momento que a vida dá, pois acho que é o que a gente tem, o que temos é o momento, não sabemos o futuro, a vida é tão surpreendente e uma coisa que eu aprendi, e que eu gosto é do momento. Estou gostando de estar aqui com você me entrevistando, estou achando interessante, sabe assim, eu tenho gosto pelo momento que eu estou vivendo, então eu estou gostando de estar com esse cabelo, não acho que meu prazer e miha felicidade vive aí, vive em outras coisas, então esse cabelo agora é uma circustância. Eu já estava até a fim de cortar porque já tinha um personagem, mas acabei ficando com o cabelo que eu estava, mas eu me adequo perfeitamente.
Fiquei triste quando cortei, foi muito radical cortar do longo ao careca, mas agora eu estou feliz assim.

E: Trabalhando com você, eu percebi em alguns momentos, um certo medo que os jornalistas e as pessoas tinham em tocar no assunto do câncer. E vi você falando algumas vezes: Eu tive câncer. Então vi que você assumiu isso publicamente, de uma maneira corajosa e muito conciente. Ao mesmo tempo eu diria que se você não tivesse assumido publicamente, ninguém perceberia, porque você continuou linda, com o mesmo brilho nos olhos. Você poderia simplesmente dizer que quis raspar os cabelos, pois ninguém iria perceber, mas você assumiu todo o processo, dividiu com seu público, com todo mundo. Estou aqui te fazendo um elogio, porque acho isso tudo uma coisa muito difícil. E gostaria de saber como foi e como isso mudou sua vida.
P: Mudou muito mesmo. Mas eu já participava, eu fazia visitas a um hospital de câncer infantil em Pernambuco, então eu já tinha alguma ligação com este assunto, conhecendo um pouco como é a vida das pessoas que passam por esse probelma.
Eu achei que, embora eu sendo uma pessoa que guarda um pouco minha vida e minha privacidade, l eu achei que eu não podia me omitir , eu não podia fingir que não estava passando por um momento tão forte quanto o que eu estava. Eu achei que eu podia, de alguma maneira, dividir isso com as pessoas e isso me fortaleceu, embora não sem um certo sofrimento , porque é dificil você expôr uma coisa tão íntima, tão doida, tão particular. Agora, ao mesmo tempo deu muita força ver que eu não estava só , que tem outras pessoas que passam por esse mesmo problema, cada um com a sua hitória. Mas eu acho importante a gente perceber que não está sozinho, que não é um problema só seu, que não é uma fraqueza sua o que você está passando. Aconteceu, é uma fatalidade , então eu achava que eu devia dividir isso com as pessoas até para tirar esse tabú. Câncer ainda é um tabú , tem gente que ainda encara como uma sentença de morte, e eu percebi que dá para viver e aprender muitas coisas com isso, e me deu então vontade de dividir com as pessoas, porque eu sei o quanto as pessoas, principalmente fora das grandes cidades, ainda tem preconceito. Ás vezes o marido não deixa a mulher ir ao ginecologista, Ás vezes a mulher não se toca. Eu descobri porque eu senti no meu seio um nódulo, na hora certa, e quanto antes você tratar melhor, então me deu vontade de espalhar aos quatro ventos que a gente tem de se conhecer, conhecer o próprio corpo , tem que cuidar da saúde, tem que estar sempre atento. A gente não pode ter preconceitos. Eu achei que era a meu dever e me deu prazer dividir com as pessoas. Então foi assim: foi sofrido porque tem horas que dá vontade de ficar sozinha , de ficar no seu canto, mas eu senti que era meu dever e que algumas pessoas podiam aproveitar isso de alguma maneira, e hoje eu já vejo resultado: tanta gente que usava peruca e que hoje expõe a careca, ou seja, achei que eu podia fazer algum bem a alguém que estivesse passando pelo mesmo problema.

"JOGO RÁPIDO"

Um ator: Marcelo Mastroiani e Marco Nanini
Uma atriz: Ingid Bergman (longa pausa) e Izabel Ribeiro
Um momento inesquecível : a primeira vez que vi o Ciro
Um diretor: Luiz Fernando Carvalho, Frederico Felini e Françoise de Trufo
Uma comida: Uma boa Massa
Um homem: Meu Pai
Uma mulher: Minha mãe (Luci)
Um lugar: O Brasil
Eu odeio: Mentiras
Eu adoro: A verdade como base pra todo o resto
Eu jamais: diria jamais
A política no Brasil: está amadurecendo...
O que é a beleza: É o reflexo de uma coisa mais profunda do espírito
Quem é Patrícia Pillar: Ai Meu Deus!! Essa pergunta é dificil.
Eu acho que eu sou uma pessoa amiga, eu gosto e me interesso por gente, acho bonito cada um ser do seu próprio jeito. Eu sou uma estudiosa de mim mesma, eu gosto de trocar afeto, gosto de tanta coisa, gosto de dar afeto , de me relacionar com as pessoas de uma maneira generosa, gosto de ser verdadeira e de ser quem eu sou!

E: Para finalizar, mande uma mensagem para os profissionais de beleza:
P: Eu acho que é uma profissão que tem que ser muito generosa. Como você trabalha com uma outra pessoa, você deve saber ajudar a expressar o que de melhor ela tem. Pra mim é isso , é uma atitude generosa . Me incomoda quando o profissional quer afirmar sua própria personalidade através do trabalho comigo, às vezes eu sinto que não está me respeitando. O bom é misturar o que o profissional tem de experiência e de gosto e misturar com a sua, e não querer impôr. Quando eu me sinto respeitada, vista e percebida pelo profissional de beleza é que o trabalho rende mais.

Um beijo on line pra todos
 

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